Viver em condomínio tem suas vantagens, como: segurança, manutenção frequente, lazer, entre outros fatores. Esses itens, fazem com que muitas pessoas optem pela vida em condomínio em vez das tradicionais moradias. Porém, tudo isso tem um custo: a taxa condominial. Separamos algumas informações importantes para você entender um pouco mais sobre esse valor e todos os elementos que compõem esse cálculo.
O que é a taxa condominial?
A taxa condominial é um montante que precisa ser pago para a garantia do funcionamento de tudo que o condomínio oferece, ou seja, um valor que o condômino paga mensalmente para morar no local, desfrutar do espaço e usufruir das vantagens de ser um morador.
O que acontece muito, é a pessoa encontrar um apartamento ou casa com um bom valor de aluguel, porém, tomar um susto com a taxa do condomínio. O importante aqui, é entender qual a estrutura que o lugar oferece e se faz sentido para você ou sua família. O espaço tem um ambiente grande para as crianças brincarem? É bem seguro? Talvez, essas questões sejam relevantes para você escolher onde morar e isso significa pagar a taxa condominial.
Claro, que o melhor dos cenários é encontrar um lugar em que seja possível equilibrar as suas necessidades em relação a moradia com os valores de aluguel e condomínio. Por isso, a importância de analisar o que você realmente busca quando pensa em se mudar. Questione qual a sua prioridade.
A taxa condominial é obrigatória?
SIM! Se você optou por morar em um condomínio, além do aluguel (se o imóvel não for seu), é preciso pagar a taxa condominial.
Se houver inadimplência, ou seja, se o morador não pagar o custo obrigatório, pode ocorrer: multa com juros pelo atraso, a pessoa pode ser negativada, pode perder o direito de participar de eventos e assembléias do condomínio e em casos extremos, o morador perde o imóvel.
Vale ressaltar, que todas essas consequências listadas variam conforme o condomínio. Então, atente-se às regras de contrato e mais uma vez, analise o que cabe no seu bolso e quais as suas necessidades de moradia.
Como é calculado o valor do condomínio?
O valor da taxa do condomínio é rateada pelas unidades de habitações. Isso significa que quanto mais pessoas vivem no local, mais baixo é esse custo. O cálculo também leva em consideração alguns fatores, como:
- Área do imóvel
- Número de funcionários
- Fundo de reserva
- Despesas ordinárias
- Despesas extraordinárias
Lembrando, que dentro de um mesmo condomínio podem ter tanto apartamentos quanto casas de tamanhos diferentes, podendo assim, ser cobradas taxas diferentes, já que o custo de manutenção desses espaços, por consequência, acaba variando.
Quais os itens que compõem a taxa condominial?
Veja a seguir, os principais itens que fazem parte dessa tarifa:
Funcionários:
A folha de pagamento dos funcionários que cuidam da manutenção do condomínio representa quase 50% dos gastos mensais inclusos na taxa. Importante esclarecer, que quando se fala no pagamento desses serviços, não se trata apenas do salário, nessa conta também entra: décimo terceiros, INSS, férias, FGTS, benefícios e rescisão.
Contas comuns:
Nesse item, entram todos os gastos que são comuns de todos os moradores: contas de energia elétrica e wi-fi (para os condomínios que oferecem esse serviço), referente aos espaços que são usados tanto por condôminos, quanto por visitantes.
Em locais em que a água e o gás não possuem uma instalação individual, os valores referentes ao uso, são divididos entre os moradores e inclusos na taxa, ou seja, o valor total desses consumos é partilhado entre todos.
Manutenção:
Serviços usados para a manutenção de espaços e bens comuns do condomínio também estão inclusos na conta final da taxa. Logo, os serviços que prezam pela conservação de: piscinas, elevadores, áreas verdes, pinturas, instalações variadas, limpeza entre outros, entram nessa conta.
Gastos administrativos:
Esse item é sobre todos os gastos que envolvem a administração do condomínio, como: taxa condominial para o síndico, alguns encargos bancários, valores referentes à administração e outros gastos.
Fundo de reserva:
O fundo de reserva é o equivalente a um tipo de poupança criada pelo condomínio com o intuito de assegurar verba para gastos inesperados que possam surgir. Esses imprevistos, geralmente estão relacionados com: obras, construções, conserto de peças hidráulicas, restaurações estruturais e qualquer reforma que seja necessária, porém, não planejada.
A ideia é que o condomínio já tenha uma verba guardada para esses imprevistos e a contribuição dos moradores seja algo em torno de 5% a 10% da taxa condominial.
Gastos extraordinários:
Se o fundo de reserva é direcionado para amparar gastos sem planejamento, a taxa de gastos extraordinários é pensando em situações em que os reparos e emergências podem ultrapassar o valor do fundo.
Nessas situações, a necessidade da compra de itens ou reformas, é lavado em assembléia e colocado em pauta, para que seja discutido por todos os moradores e só então, é decidido se esse gasto entra em vigor. Se os condôminos concordarem, o valor total será rateado.
A dica, se você já mora em um condomínio, é sempre que puder, participar das reuniões recorrentes e as de última hora, afinal, são nesses momentos que você fica ciente sobre os gastos extras e pode opinar sobre o direcionamento do seu dinheiro, além de ficar informado sobre mudanças que possam ocorrer.
O que é importante levar em consideração?
Em resumo, é interessante colocar na balança o que você busca quando pensa em se mudar para o um condomínio, seja ele de apartamentos ou de casas. Quais são as suas necessidades? Esse questionamento irá determinar sua escolha em termos de segurança, área de lazer, espaço, entre outros fatores.
Entender que essas vantagens e o uso das áreas comuns, assim como, a própria estrutura do local e as pessoas responsáveis por mantê-lo preservado e funcionando, geram gastos e investimentos. A taxa de condomínio engloba tudo isso, além de assegurar o desembolso de verba para os gastos extraordinários e emergenciais.
Pese o que faz sentido para você, mantenha-se informado sobre o que acontece no seu condomínio, frequentando as assembléias e considere todos esses pontos. Se você já mora em um, agora, já entende o que é cobrado mensalmente da sua taxa.
Fonte: Brognoli blog