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Minha Casa, Minha Vida Faixa 4: APROVADO!

O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) acaba de dar um passo importante rumo à ampliação do acesso à moradia no Brasil. A novidade é a criação da Faixa 4, voltada para a classe média, que passará a contar com condições especiais de financiamento a partir de maio de 2025.

Aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, essa nova etapa do programa tem como objetivo alcançar famílias com renda mensal entre R$ 8.600 mil e R$ 12 mil, oferecendo crédito habitacional com taxas de juros abaixo do mercado para imóveis de até R$ 500 mil.

O que muda com a nova Faixa 4?

A Faixa 4 representa uma nova fase do Minha Casa, Minha Vida, focada em um público que, até então, ficava entre o financiamento social e o crédito imobiliário tradicional. Veja os principais pontos:

  • Renda familiar atendida: de R$ 8.600 mil a R$ 12 mil;
  • Tipo de imóvel: novos e usados (desde que seja o primeiro imóvel do comprador);
  • Limite de financiamento: até R$ 500 mil;
  • Taxa de juros: 10,5% ao ano, abaixo da média do mercado (que varia entre 11,5% e 12%);
  • Prazo para pagamento: até 420 meses (35 anos);
  • Financiamento de até 80% do valor do imóvel (os 20% restantes devem ser pagos pelo comprador).

Como ficaram as faixas do Minha Casa, Minha Vida?

Com a inclusão da Faixa 4, o programa agora contempla diferentes perfis de renda:

  • Faixa 1: até R$ 2.850 – subsídio de até 95% do valor do imóvel;
  • Faixa 2: de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil – subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos;
  • Faixa 3: de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil – condições facilitadas, sem subsídios;
  • Faixa 4: de R$ 8.600 mil a R$ 12 mil – juros de 10,5% e financiamento de até R$ 500 mil.

De onde vêm os recursos?

Para viabilizar a nova faixa, o governo destinou R$ 30 bilhões, divididos assim:

  • R$ 15 bilhões dos lucros anuais do FGTS (não dos depósitos dos trabalhadores);
  • R$ 15 bilhões provenientes da caderneta de poupança e de Letras de Crédito Imobiliário (LCI), por meio do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

E o melhor: mesmo quem não possui saldo no FGTS poderá financiar pela Faixa 4, pois os recursos utilizados são dos lucros do fundo, e não diretamente das contas dos trabalhadores.


Há restrições?

Sim. Por utilizar recursos públicos e ter condições diferenciadas, a Faixa 4 segue algumas regras:

  • O imóvel deve ser o primeiro da pessoa ou família;
  • O financiamento cobre até 80% do valor do bem;
  • Apenas imóveis residenciais são elegíveis;
  • O comprador precisa comprovar capacidade de pagamento.

E as outras faixas? Houve mudanças?

Sim! Famílias das Faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.700, poderão agora financiar imóveis com valor de até R$ 350 mil, limite anteriormente restrito à Faixa 3. No entanto, para isso, o financiamento seguirá as mesmas regras da Faixa 3, sem os subsídios e com juros entre 7,66% e 8,16% ao ano.


O que isso significa para o mercado imobiliário?

A criação da Faixa 4 é uma grande oportunidade para a classe média realizar o sonho da casa própria com mais segurança e previsibilidade. Além disso, impulsiona o setor imobiliário como um todo, estimulando a compra e venda de imóveis de maior valor agregado.

Para quem atua no mercado, como corretores, construtoras e imobiliárias, é o momento ideal de se preparar para orientar esses novos compradores, oferecendo imóveis alinhados ao perfil dessa nova faixa de renda.

Quer saber se você se encaixa na Faixa 4?

Na Apus Imobiliária, te ajudamos a encontrar o imóvel ideal e explicamos todo o processo de financiamento com clareza. Fale com um de nossos corretores e descubra como aproveitar as novas condições do Minha Casa, Minha Vida.